segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Não é uma questão ideológica, mas de lógica!
Com Dilma o Brasil avança e com Aécio Retrocede.

Por João Ricardo Nogueira

No 1º turno destas eleições, declarei meu apoio a candidata Marina Silva, pois nenhum dos dois candidatos que agora estão no segundo turno, representam minhas escolhas para o Brasil. Porém no dia 26, nós brasileiros vamos ter que escolher um dos dois caminhos PT ou PSDB?

Aqueles que me conhecem, sabem que ainda adolescente iniciei minha militância política através do engajamento no movimento estudantil no Rio de Janeiro e continuei em Mato Grosso para onde me mudei. Desde o período do impeachment do Collor, até os dias de hoje, tenho acreditado na utopia de um país melhor, mas melhor para todos!

Assim como muitos, acompanhei de modo crítico os mandatos do PSDB com FHC, e na sequência do PT com Lula/Dilma. Bem como me lembro bem do período do Itamar Franco. E quem assim como eu vivenciou estes dois modelos de governo, sabem muito bem o grande abismo de diferença entre eles.

Nesta eleição criou-se uma verdadeira barbárie política, as pessoas estão raivosas e cada vez menos abertas ao debate de idéias, repetem sem qualquer reflexão frases feitas, e se fecham ao debate real pautado em informações concretas e fatos reais.

Neste segundo turno, com mais esta repetição da dicotomia PT/PSDB, um fato tem me chamado a atenção, percebo que a maioria dos críticos do atual governo (PT), refiro-me aos críticos de Facebook, sequer vivenciaram o governo anterior (PSDB), mas hoje afirmam categoricamente que era melhor. Será?

Não vou tratar de assuntos como corrupção, aborto, drogas e homosexualismo. No primeiro tema nenhum dos dois lados tem autoridade moral para falar um do outro, seria como "o sujo falando do mal lavado", talvez um mais sujo que o outro, mas ambos contaminados pela peste da corrupção. Já nos temas aborto,  drogas e homosexualismo, os dois candidatos já se posicionaram anteriormente com defesas exatamente iguais, portanto não há divergência real entre os dois nestes temas. 

Falando destas eleições, tem muita gente com amnésia neste país, se esquecem que o PSDB/FHC assumiu o país com uma dívida pública equivalente a 38% do PIB, dívida formada em toda história anterior ao governo tucano, e em apenas 8 anos de governo do PSDB, esta dívida chegou a 78% do PIB. Não se lembram de milhares de indivíduos com curso superior fazendo fila para um concurso de gari, numa época em que o Brasil era o 2º país do mundo em DESEMPREGO. Não se lembram que a inflação média do governo de FHC era 44% maior que a inflação média do governo Dilma. Se esqueceram do sucateamento feito com as Universidades Federais e também com as Escolas Técnicas Federais. Não se recordam do arrocho salarial que imperava no país. Não se lembram que o salário mínimo equivalia a U$70 (Setenta dólares) e hoje equivale a U$325 (Trezentos e vinte e cinco dólares). Muitos não lembram que na ineficiente gestão de FHC, o país teve que pedir dinheiro ao FMI para não quebrar. As pessoas parecem não saber que quem criou o fator previdenciário foi o PSDB.

Aí uns vão dizer: Ah, mas a corrupção está insustentável na gestão do PT, e novamente a amnésia ataca, pois se esquecem dos maiores casos de corrupção que este país já viu, como a Privataria Tucana, Caso Sivam, O Caso da Pasta Rosa, Mensalão Tucano, Máfia do Cachoeira, Cartel dos Metrôs SP e DF, têm até escândalo com réu confesso como o da Compra da Reeleição de FHC no qual deputados confessaram ter recebido R$ 200 mil por voto (Na época havia paridade com o dólar, ou seja podemos dizer que cada voto comprado custou U$200 mil dólares).

Ah, mas isto é do governo FHC, vamos falar de Aécio, bom então podemos começar falando do Desvio das Verbas da Saúde mineira em sua gestão, ou podemos citar o Aécioporto de Cláudio, Favorecimento da Rádio de Aécio nas verbas publicitárias de minas, podemos também citar o Nepotismo tanto dos parentes de Aécio em sua gestão, como o dele ser funcionário fantasma do pai em Brasília morando no Rio de Janeiro, tem também o Mensalão mineiro envolvendo diretamente lideranças tucanas de minas ligadas a Aécio, tem também o caso de um corpo executado com um tiro na nuca, encontrado em Sítio do Aécio, crime este nunca investigado, segundo denúncia formal feita pelo Policial Civil de minas Lucas Gomes de Arcanjo. 

Achou pouco tem mais, muito mais...

Mas derrepente a grande mídia e a elite brasileira, estão manipulando a cabeça das pessoas mesmo contrariando os fatos. Fazem do Aécio o super herói que vai acabar imediatamente com todos os problemas do país com seus super poderes, como se ele fosse mágico. Mas está claro que eleger Aécio Neves, constitui-se em um grave erro político, pois nada mudará sua origem política e a natureza de de sua candidatura, que representa o estado mínimo com a desconstituição dos direitos sociais.

Obs. Quanto a Marina Silva, esta "representava" na política brasileira uma utopia que valia a aposta! Com uma trajetória de esquerda, tentava conciliar a defesa do meio ambiente ao desenvolvimento sustentável e a inclusão social. Se auto denominou de "A nova política", mas seu discurso veio a óbito ao declarar apoio ao campo mais retrógrado da velha política, o que marcará para sempre a sua história.

domingo, 16 de março de 2014

Pensar fora da caixa
Racionalizar fora dos padrões é mais que um diferencial 
hoje em dia, é uma questão de sobrevivência!

Por João Ricardo Nogueira

Durante toda nossa vida são construídos corredores ideológicos que funcionam como túneis, que delimitam o fluxo da nossa vida. A maioria das pessoas sequer nota, e muitas - quando percebem - escolhem seguir a correnteza sem questionar, por ser considerado normal.

Robert Kiyosaki, famoso escritor e autor de grandes Best Sellers como “Pai Rico, Pai Pobre”, tem uma famosa frase onde diz que: “As pessoas mais ricas do mundo constroem redes, as outras são treinadas para procurar emprego.”. Vivemos em uma sociedade com muitos padrões pré-definidos, que produzem comportamentos padronizados e que normalmente geram resultados padronizados. Porém os resultados podem ser transformados, na medida em que nos permitimos ter novas experiências, que acabam por transformar nossa mente antes também padronizada.

A grande dificuldade nesta transição é ter a CORAGEM para sair do óbvio. Afinal, o óbvio aparentemente representa um território mais seguro, frequentado pela maioria e com menos riscos de acidentes de percurso.

O problema de se manter no caminho do óbvio, é que ele te conduz ao mesmo destino da grande maioria. Mas não queremos o resultado comum, afinal temos os nossos próprios sonhos, não é mesmo? Porém, querer conquistas diferentes comportando-se como a maioria, é no mínimo um sinal de insanidade.

Particularmente tenho uma grande vantagem, sou da geração da mudança!
Em minha infância, não tínhamos internet, tablet, smartphone, nada dessa centena de artefatos tecnológicos. Brincávamos na rua com bola, pipa, carrinho de rolimã, enfim brincadeiras da minha época. Mas também sou da geração que foi às ruas pedir pelo impeachment, que viu nascer a internet, o celular e quase tudo que temos de mais moderno hoje.

Por isso sou de uma geração que acredita na mudança, e que sabe que é possível mudar. Não apenas o mundo à nossa volta mas também mudar a nossa própria história pessoal, traçar novas rotas, a caminho de destinos ainda desconhecidos.

Poucos meses atrás eu era um exemplar funcionário de uma grande empresa de telecomunicações, e gostava muito do que fazia, e fazia muito bem feito!
Tinha muito orgulho de sempre conseguir cumprir e na maioria das vezes até superar minhas metas, e almejava muito seguir carreira naquela grande empresa.

Mas de repente, como em um passe de mágica tudo mudou, percebi uma grande oportunidade de melhorar minha vida, e comecei a sonhar com um futuro diferente. No começo tive muitas dúvidas, tive medo e muito receio de jogar tudo pro alto e arriscar-me em um novo terreno, que jamais havia trilhado, onde tudo seria novo e desafiador.

Quando compartilhei minhas intenções com alguns colegas, de sair da empresa e me arriscar em uma oportunidade sem garantias, alguns pensaram que no mínimo eu tinha perdido a sanidade, afinal porque fazer isso?

Foi aí que lembrei-me de um pensamento de Bob Marley que dizia que: 
“É melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores, mesmo correndo o risco de perder tudo, do que permanecer estático, como os pobres de espírito, que não lutam, mas também não vencem, que não conhecem a dor da derrota, nem a glória de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito, ao final de sua jornada na Terra não agradecem a Deus por terem vivido, mas desculpam-se perante Ele, por terem apenas passado pela vida.”

Inspirado, naquele dia fui para casa dominado por um espírito de aventura, conversei com a minha benção (minha esposa), que pela graça de Deus me deu total apoio, dizendo que me apoiaria seja qual fosse minha decisão. Isso era tudo que eu precisava ouvir, no dia seguinte comprei uma passagem para o final de semana seguinte e fui atrás desta grande oportunidade que mudaria minha vida.

E foi assim que eu conheci o VERDADEIRO MMN - Marketing Multi Nível, e tomei a arriscada decisão de me desvincular do mercado tradicional para me aventurar neste novo e estranho mundo, sem um salário no início do mês, sem plano de saúde pago pela empresa, sem meu polpudo ticket alimentação e refeição, previdência privada, sem participação nos lucros, etc.

No começo estava muito empolgado, perdia o sono fazendo planos para o futuro com os ganhos que ainda iria ter. Mas como não tinha experiência neste mercado, os resultados não aconteceram no primeiro mês. No segundo comecei a ter alguns resultados, mas ainda muito aquém do que imaginava, momento em que cheguei a pensar que tinha feito a maior besteira da minha vida e quase desisti.

Por precaução, no terceiro mês eu comecei a enviar alguns currículos, só por precaução, e no mês seguinte estava participando de um ótimo processo seletivo para um excelente cargo em uma grande empresa. Pra ajudar, a oferta de ganhos era pouco mais que o dobro do meu melhor salário na antiga empresa, porém teria uma rotina mais exigente que tinha em meu emprego anterior, com uma atuação rotineira em três estados, ou seja, na prática viajando a semana toda e somente os finais de semana em casa.

Havia marcado para este mesmo período a vinda do meu patrocinador na empresa de MMN à minha cidade, e seria minha grande chance de fazer acontecer. Tinha que optar, se aceitasse o convite de emprego teria que viajar já na semana seguinte para fazer um treinamento inicial na matriz da empresa, e assim teria que cancelar a vinda de meu patrocinador em minha cidade.
Mais uma vez, contra todas as apostas, joguei tudo para o alto e me arrisquei novamente, resolvi apostar tudo no MMN. Três meses depois, com muito esforço e dedicação, minha renda de uma única semana foi de um valor pouco superior ao equivalente a 3 meses da minha antiga renda mensal na empresa de telecomunicações que trabalhava antes.

Não quero com este texto, dizer que é fácil fazer MMN, mas sim afirmar que existe um preço a ser pago, e na maioria das vezes não é barato. Mas aprendi que da mesma forma que o sucesso tem seu preço, o fracasso também tem o seu, só que mais caro. E o que temos que fazer é apenas escolher se queremos pagar o preço do sucesso ou do fracasso. Eu fiz a minha escolha pelo sucesso, e você, qual escolha fará?



Cheque recebido em evento da Wor(l)d
U$ 16.155,20 dólares, soma dos meus ganhos semanais no mês.